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Novidades no Mundo da Tecnologia

CEO do JPMorgan diz que bitcoin é uma fraude e vai 'explodir'

Em conferência, Jamie Dimon disse que criptomoeda atende um mercado limitado, útil para drogas e assassinos. Cotação da moeda digital atingiu valor recorde em agosto.

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O presidente-executivo do JPMorgan Chase & Co., Jamie Dimon, teceu algumas declarações polêmicas acerca do bitcoin na terça-feira, 12. Convidado a falar em uma conferência de investidores em Nova York, o executivo disse que a moeda digital é uma fraude e que ela "não vai acabar bem". "Vocês não podem ter um negócio em que as pessoas podem inventar uma moeda a partir do nada e achar que as pessoas que a estão comprando são realmente inteligentes", declarou.

Dimon seguiu dizendo que se algum operador do banco fosse pego negociando a criptomoeda, ele seria demitido em um segundo. E deu duas razões para isso: “é contra nossas regras e eles são estúpidos, e ambas as coisas são perigosas".  

Lançada em 2010, a moeda digital permite que usuários transfiram valores entre si ou paguem por produtos e serviços, sem precisar passar pelo sistema financeiro tradicional. 

Nos últimos meses, o bitcoin passou por sua maior valorização, mais que quadruplicando de valor desde dezembro. Em agosto, bateu o recorde de US$ 4.100. Hoje, um bitcoin é cotado em US$ 3.843,66. Após as declarações de Dimon, o valor da moeda, inclusive, chegou a cair 2,7% antes de recuperar. Na semana passada, também experimentou queda depois de a imprensa internacional reportar que a China planejava banir seu uso em negócios locais. 

Para o presidente-executivo, o bitcoin atenderia a um mercado limitado e associou a moeda a transações ilegais. "Se você estivesse na Venezuela ou no Equador ou na Coréia do Norte ou em regiões como essas, ou se você fosse um traficante de drogas, um assassino, assim, é melhor fazê-lo em bitcoin do que em dólares", disse. "Então, pode haver um mercado para isso, mas seria um mercado limitado".

Muitos analistas defendem que uma das razões que impulsionou o bitcoin foi a maior aceitação da tecnologia blockchain, que sustenta as transações da moeda virtual. O próprio JPMorgan e muitos outros bancos investiram na tecnologia. 

Dimon ainda previu grandes perdas para os compradores da bitcoin. "Não me peça para resumir. Ela pode chegar a 20 mil dólares antes disso acontecer. Eventualmente vai explodir", destacou.

13 de Setembro de 2017 - 16h10

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Startup SVA Tech recebe aporte de R$ 4,5 milhões do Fundo Criatec 3 do BNDES
                                                                     
Empresa diz que injeção de capital servirá para a evolução do roadmap tecnológico de sua solução, expansão comercial, marketing, ampliação da infraestrutura e capital de giro

O Fundo Criatec 3, criado pelo BNDES e gerido pela Inseed Investimentos, gestora de recursos focada em empresas inovadoras, fez um aporte de R$ 4,5 milhões na SVA Tech, startup mineira especializada no desenvolvimento de soluções inteligentes de vídeo analítico para o mercado de segurança eletrônica.

Lançado no ano passado, o Criatec 3 é um fundo de capital semente voltado à capitalização de micro e pequenas empresas inovadoras nos setores de TIC, biotecnologia, novos materiais, nanotecnologia e agronegócio. Ele tem R$ 220 milhões sob gestão e conta com 13 cotistas entre bancos de desenvolvimento, agências de fomento estaduais, corporações e investidores privados de todo o país. Em Minas Gerais, os investidores do fundo são o BDMG e a Fapemig.

A SVA Tech utiliza visão computacional, inteligência artificial e machine learning em seu sistema. Uma combinação de hardware e software analisa imagens ao vivo provenientes do

circuito interno de TV do cliente e identifica potenciais eventos de risco, permitindo que aja de forma preventiva frente a potenciais perdas e danos. Fundada em 2015, a empresa possui entre os fundadores empreendedores que lideraram operações com faturamento superior a R$ 50 milhões no segmento de segurança eletrônica. O poder da tecnologia: A inteligência artificial está impactando os mais diversos setores. A IBM te mostra alguns deles! Patrocinado 

Em comunicado, a SVA Tech disse que o aporte servirá para a evolução do roadmap tecnológico de sua solução, expansão comercial, marketing, ampliação da infraestrutura e capital de giro para suportar o crescimento da companhia.

Para o head de investimentos da Inseed, Pedro Drummond, a SVA Tech foi escolhida devido a seu diferencial tecnológico, oferta de valor e bom ritmo de crescimento do setor. "O mercado brasileiro de segurança eletrônica teve crescimento médio anual de 17,5% nos últimos anos, com expectativa de atingir R$ 3,7 bilhões neste ano. Um mercado forte e grande comprador de inovação. A solução que a SVA Tech propõe tem grandes diferenciais, inclusive, de diminuição de custo, já que tem uma capacidade preventiva que permite antecipação à eventos de risco e consequente redução de perdas e danos, além da tomada de decisão automática e assertiva, baseada em parâmetros pré-definidos pelo usuário", explicou.

O CEO da SVA Tech, Roberto Márcio Arruda Fernandino, diz que a grande inovação da empresa se mostra principalmente pelo processo em tempo real, ou seja, os vídeos ao vivo das imagens no próprio equipamento. "Os produtos existentes no mercado demandam servidores robustos com ambiente de instalação controlado, o que onera os projetos. No caso da SVA Tech, o sistema de visão computacional está integrado ao equipamento de tamanho reduzido e pode ser instalado de forma simples até em ambientes abertos, como caixas externas e postes. Além disso, os algoritmos utilizados garantem melhor eficiência e assertividade das detecções.

Outro destaque é a capacidade da empresa de atuar não apenas na segurança eletrônica, como também na operação dos clientes — controle de fluxo, análises de comportamento, tempo de atendimento, leitura de placas, entre outros. Entre os exemplos de atuação, o CEO cita o monitoramento da Mina Gongo Soco, localizada em Barão de Cocais, cujo o sistema acompanha todo o entorno da mina com gestão de alarmes toda vez que uma pessoa acessa o local ou cruza uma faixa virtual das oficinas, almoxarifado e áreas de entorno do complexo minerador.

Um outro exemplo da versatilidade da empresa é sua atuação no segmento do varejo, em algumas redes de supermercados. "Coletamos dados de comportamento de consumo, gerando dados de quantidade de pessoas em cada corredor/gondola, além do tempo de permanência de cada pessoa em cada local", explica Fernandino.

14 de Setembro de 2017 - 00h00

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